segunda-feira, 10 de novembro de 2014

OAB defende mobilização como a das 'Diretas Já' para aprovar reforma política




Para aprovar a reforma política será necessária uma mobilização semelhante ao movimento pelas eleições diretas, defendeu hoje (23) a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), no encerramento do Congresso Nacional de Advogados. O secretário da Comissão Especial de Mobilização pela Reforma Política Democrática da OAB, Aldo Arantes, destacou que o projeto defendido pela entidade e mais 102 instituições vai requerer grande envolvimento da sociedade para passar no Legislativo.



"Uma proposta dessa natureza tem dificuldade de passar no Congresso, mas, se a sociedade se mobiliza, consegue. A influência dessa pressão sobre o Congresso é muito forte. Portanto, o pressuposto absolutamente necessário é o envolvimento da sociedade", disse Arantes. Acrescentou que este debate será a principal pauta política do ano que vem: "é necessária uma reforma política democrática, que assegure uma identificação entre a representação política e as aspirações da maioria da sociedade. Por isso, apresentamos esse projeto. Temos o dever e o papel de mobilizar a sociedade em algo semelhante ao que foi a "Diretas Já".

O ponto mais importante a ser aprovado pela reforma política, na visão da OAB, é o fim do financiamento de empresas às campanhas, com a permissão apenas de financiamento público ou de pessoas físicas, com valor limitado. Outro, é a votação legislativa em dois turnos, quando os eleitores votariam, primeiro, nos projetos dos partidos, para depois escolherem seus candidatos entre os partidos eleitos.

"Isso faz com que o debate se coloque em outro patamar, que a eleição não se dê em torno de pessoas, mas de projetos para o país, reduzindo o número de candidatos e de partidos de forma democrática e consolidando política e ideologicamente os partidos do país", defendeu Aldo Arantes.

A OAB também defende o voto em lista fechada baseado nas propostas apresentadas. Assim, no primeiro turno os candidatos seriam definidos em eleições internas e, nesta listagem, seria obrigatória a divisão igualitária entre homens e mulheres: "vivemos a situação absurda em que as mulheres são mais de 50% da população e menos de 10% dos congressistas eleitos".

O último dos quatro pontos defendidos é o fortalecimento dos mecanismos de participação direta, como os plebiscitos, referendos e projetos de iniciativa popular enviados ao Legislativo. "Eles estão presentes na Constituição, mas são praticamente letra morta", criticou Arantes.

A proposta de reforma política defendida pela OAB é assinada, também, por entidades religiosas, como a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic), de representantes sindicais, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), e por outras entidades e movimentos sociais como a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST).

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Plebiscito x Referendo: entenda a diferença!




Após ser reeleita, a presidente Dilma Rouseff ressalta  a importância do Brasil ter uma reforma política, através de plebiscito.
Sò que a forma como essa proposta está sendo feita não é vista com bons olhos pelo Congresso Nacional. O presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, diverge da posição defendida pela presidente Dilma, acreditando que a reforma política deva ser feita no Congresso Nacional, devendo a população se manifestar através de referendo. 

Mas você sabe qual é a diferença entre plebiscito e referendo? 

Antes de apontar as diferenças, para entender os mencionados institutos, o ideal é apontar inicialmente os pontos de semelhança. 

O plebiscito e o referendo são formas de consulta ao povo para que opine sobre alguma matéria de grande importância para o país, de natureza constitucional, administrativa ou legislativa. Ambos estão previstos no art. 14 da Constituição Federal e regulamentados pela Lei nº 9.709, de 18 de novembro de 1998.

Ou seja, são duas formas de participação popular. 

A distinção entre os dois institutos se dá quanto ao momento em que esta consulta é realizada. O plebiscito é uma consulta prévia, sendo convocado com anterioridade ao ato legislativo ou administrativo, cabendo ao povo decidir se a matéria deve ou não ser apreciada. Caso a matéria apreciada no plebiscito seja aprovada pela população, o governante fica condicionado ao que foi deliberado pelo povo. 

No referendo, a consulta popular é feita em outro momento. Nesta consulta popular, o ato legislativo ou administrativo é preparado previamente pelo Congresso. Assim, cabe ao povo apenas referendá-lo (aprová-lo). Ou seja, no referendo a população apenas ratifica ou rejeita a proposta.

O artigo 3º da Lei 9.709/98 prevê que nas questões de relevância nacional, de competência do Poder Legislativo ou do Poder Executivo, e no cado do §3º do artigo 18 da Constituição Federal, o plebiscito e o referendo são convocados mediante Decreto Legislativo, por proposta de 1/3, no mínimo, dos membros que compõem qualquer das Casas do Congresso Nacional.

O artigo 49, inciso XV da Constituição Federal estabelece que a competência para convocar plebiscito ou autorizar referendo é EXCLUSIVA do Congresso Nacional. Desta forma, por se tratar de competência exclusiva, não admite delegação.

Há, ainda, outras formas de participação do povo, como a Iniciativa Popular e a Ação Popular, temas estes do qual trataremos com mais detalhes em momento oportuno.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Banco Mundial: Cuba tem o melhor sistema educativo da América Latina e do Caribe !




De acordo com a organização internacional, Cuba é o único país da região que dispõe de um sistema educativo de alta qualidade
O Banco Mundial acaba de publicar um relatório revelador sobre a problemática da educação na América Latina e no Caribe. Intitulado Professores excelentes. Como melhorar a aprendizagem na América Latina e no Caribe, o estudo analisa os sistemas educativos públicos dos países do continente e os principais desafios que enfrentam.
O Banco Mundial acaba de publicar um relatório revelador sobre a problemática da educação na América Latina e no Caribe. Intitulado Professores excelentes. Como melhorar a aprendizagem na América Latina e no Caribe, o estudo analisa os sistemas educativos públicos dos países do continente e os principais desafios que enfrentam. 
a América Latina, os professores de educação básica (pré-escolar, primária e secundária) constituem um capital humano de 7 milhões de pessoas, ou seja, 4% da população ativa da região, e mais de 20% dos trabalhadores técnicos e profissionais. Seus salários absorvem 4% do PIB do continente e suas condições de trabalho variam de uma região para outra, inclusive dentro das fronteiras nacionais. Os professores, mal remunerados, são, em sua maioria, mulheres — uma média de 75% — e pertencem às classes sociais modestas. Além disso, o corpo docente supera os 40 anos de idade e considera-se que esteja “envelhecido.
As conclusões do relatório são implacáveis. O Banco Mundial enfatiza “a baixa qualidade média dos professores da América Latina e do Caribe”, o que constitui o principal obstáculo para o avanço da educação no continente. Os conteúdos acadêmicos são inadequados e as práticas ineficientes. Pouco e mal formados, os professores consagram apenas 65% do tempo de aula à instrução, “o que equivale a perder um dia completo de instrução por semana”. Por outro lado, o material didático disponível continua sendo pouco utilizado, particularmente as novas tecnologias de informação e comunicação. Além disso, os professores não conseguem impor sua autoridade, manter a atenção dos alunos e estimular a participação.

domingo, 31 de agosto de 2014

Belo Monte




Belo Monte que ira fornecer energia para 60 milhões de brasileiros, que hoje emprega mais de 25 mil trabalhadores poderá fica parada, caso Marina Silva venha a ser presidenta, esperamos que não seja, poderá ser em 2018.
É fundamental que o projeto siga em frente, iniciado com o Presidente Lula, e continuado com a Presidenta Dilma, tenha continuidade para o próximos quatro anos.



sábado, 30 de agosto de 2014

Acorda Meu Povo




Quem pensa que da pra governar um país como o Brasil, o quinto maior do mundo, que tem a sexta economia mundial, 4 anos é pouco, o país esta um canteiro de obra,que será esquecido caso outro presidente seja eleito,porque dificilmente quem entra dará continuidade dos projeto do antecessor,o povo brasileiro tem que abrir a mente,Não é porque eu so comunista e petista, mais é preciso pra qualquer presidente ter o segundo mandato,não importa qual o partido !
No caso de Marina Silva, ja começou errado o seu projeto de governo, que nele deixara o pre-sal de lado, é bem capaz que a Petrobras o orgulho de todos nós brasileira cair em desgraça, falir ou ser privatizada
O segundo mandato é extremamente importante,não vamos deixarmos a emoção vencer a razão.




Publicado por / Girlandio Santana / 30/08/2014

sábado, 23 de agosto de 2014

Polícia Federal intima Serra a depor sobre cartel de trens em São Paulo












A Polícia Federal intimou o ex-governador paulista e candidato ao Senado José Serra (PSDB) para depor sobre os contatos que manteve com empresas do cartel de trens que atuou no Estado entre 1998 e 2008, de acordo com documento obtido pela Folha.

A polícia quer saber se o tucano, quando era governador, atuou a favor das multinacionais CAF e Alstom numa disputa com outra empresa do cartel, a Siemens, como sugerem e-mails e o depoimento de um executivo à PF.

Além de Serra, outras 44 pessoas serão ouvidas pela polícia, que investiga suspeitas de fraude em licitações em sucessivos governos do PSDB. O depoimento de Serra foi marcado para 7 de outubro, dois dias após o primeiro turno das eleições deste ano.

Também foram convocados o ex-secretário dos Transportes Metropolitanos José Luiz Portella, o atual presidente da estatal CPTM Mário Bandeira e o ex-presidente do Metrô Sérgio Avelleda.

No inquérito conduzido pelo delegado Milton Fornazari Júnior, três das sete concorrências sob investigação foram realizadas durante o governo José Serra (2007-2010).

E-mail de 2008 e depoimento do executivo da multinacional alemã Siemens Nelson Branco Marchetti sugerem que houve pressão de Serra e de Portella para que a empresa desistisse de um recurso judicial que impediria a conclusão de uma licitação da CPTM na qual a CAF apresentara a melhor proposta.

O e-mail relata uma conversa do executivo com Serra e Portella durante congresso do setor ferroviário em Amsterdã, na Holanda, em 2008
Segundo Marchetti, Serra sugeriu que a companhia alemã buscasse um acordo para evitar a disputa com a CAF.

Na licitação da CPTM, que tinha como objeto a compra de 40 trens, a Siemens ameaçava questionar na Justiça o resultado da concorrência se não saísse vitoriosa.

A Siemens apresentou a segunda melhor oferta, mas esperava ficar com o contrato se conseguisse desqualificar a rival, que apresentara a proposta com preço mais baixo.

Segundo Marchetti, Serra alertou que a licitação seria cancelada se a CAF fosse desqualificada, mas disse que ele e Portella "considerariam" outras soluções para evitar que a disputa provocasse atraso na entrega dos trens.

De acordo com o e-mail, uma das saídas discutidas seria a CAF dividir a encomenda com a Siemens, subcontratando a empresa alemã para a execução de 30% do contrato. Outra possibilidade seria encomendar à Siemens os componentes dos trens.

Outro e-mail, do ex-presidente da Alstom José Luiz Álqueres, também cita Serra. Alquéres relata que Serra ajudou na abertura de uma fábrica da Alstom em uma antiga unidade da empresa Mafersa, em São Paulo.

OUTRO LADO

A assessoria do ex-governador José Serra (PSDB) disse que "estranha muito a inclusão do nome dele nesse inquérito às vésperas da eleição, sobretudo depois que o Ministério Público Estadual, e até o procurador-geral de Justiça, arquivaram a mesma investigação".

A nota afirma que o procurador "reconheceu que Serra atuou de maneira a evitar qualquer cartel quando esteve no governo".

Prossegue a nota da assessoria: "O vazamento desse inquérito neste período eleitoral revela motivação política para produzir artificialmente uma notícia".

Serra afirma que não sabia do motivo da intimação da PF até ser procurado pela Folha.

Anteriormente, ele dissera que defendeu o interesse público ao se opor à medida judicial da Siemens, já que o preço oferecido pela CAF era muito mais baixo.

O ex-secretário de Transportes Metropolitanos José Luiz Portella e o ex-presidente do Metrô Sérgio Avelleda não quiseram se pronunciar.

A CPTM afirma que os seus "dirigentes continuam colaborando com os órgãos que investigam as denúncias sobre formação de cartel por parte das empresas que participaram de licitações".

A estatal diz ter "total interesse em apurar os fatos e, constatado o prejuízo, exigir ressarcimento".


1515 visitas - Fonte: Folha

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Projeção


Marina Silva, A Socialista no Segundo Turno









O anúncio oficial do nome de Marina Silva na disputa das eleições presidenciais deste ano, pelo PSB, é uma questão de tempo. Mais popular que o candidato Eduardo Campos, morto em acidente aéreo no último dia 13, Marina conduzirá uma disputa praticamente sacramentada em primeiro turno, num cenário de vitória tranquila de Dilma Rousseff, para o segundo turno. E a tarefa não parece das mais difíceis: bastaria repetir a votação na sua última disputa em 2010, quando teve quase 20 milhões de votos. Além disso, que Aécio não perdesse muito do que tem conseguido apresentar nas pesquisas - 20% das intenções. Mas é agora é que o bolo desanda. Marina Silva não é mais a santa do pau-oco de quatro anos quando poucos a conheciam ou já tinham ouvido críticas a seu respeito. Na trajetória política que se seguiu ao último pleito ela foi discutida, analisada e, claro, chamuscada por declarações que mudaram seu perfil junto àqueles que a viam como a terceira via - em geral, confundida como a alternativa moderna a um quadro consolidado da política tradicional. A senadora se aproximou, defendeu e protegeu um político que, vamos combinar, nada mais era que a ressuscitação do boquirroto Enéas. Marcos Feliciano, um deputado que nasceu na Igreja e para ela irá retornar, emergiu na política condenando com dedo em riste negros, gays, comunistas, progressistas e qualquer coisa mais que estivesse distante da sua Bíblia pessoal. Direito da mulher ao aborto, casamento entre pessoas do mesmo sexo, tudo o que conduzia o brasileiro na direção da autonomia e direitos individuais se tornou alvo do parlamentar. 



(No passado, PT e luta contra Madeireiros)


E Marina Silva, para desencanto dos que a viam moderna, saiu em seu socorro quando a sociedade organizada reagiu a intromissão religiosa no ambiente político. Disse que Feliciano era vítima de preconceito por ser evangélico. Um Estado Laico, tal e qual defende a Constituição, é elemento que ofende a fé de Marina Silva embora tente, na média dos seus dias, andar na corda bamba do compromisso republicano e da liturgia religiosa. Água e óleo não se misturam, sabemos.




https://www.facebook.com/pcdob.riodejaneiro

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

terça-feira, 12 de agosto de 2014

O Extermínio de Faixa Gaza





O extermínio do povo palestino comandado pelo EUA e Israel, se daqui a 5 anos, voltar outro conflito como esse de 2014,o que iremos vermos, muitas mortes e centro de refugiados espalhado por todo oriente médio.
Conflitos como esse, que ja duram mais de 60 anos, dificilmente tem hora e dia pra acabar, é so olharmos a historia, sempre os dois país lutaram e continuaram a lutar por uma ideologia politica e religiosa, que massacraram e continuam massacrando o povo.
Tanto Israel como a Palestina nenhum tem um plano para que esse conflito termine.
Israel como um poder bélico fortalecido por um governo imperialista EUA que sempre esteve no comando, repassando (Vendendo) armamento para exterminar completamente o povo palestino e o grupo Hamas.
Esse conflito que presenciamos, iremos continuarmos a presenciar,vimos quem mais sofrem com o horror da guerra são as crianças e idoso, mais de quinhentas deixaram de existir, de crescer, e sonhar por uma Palestina livre de seus opressores.
Israel com um amplo sistema de defesa aérea operando e projetado para proteger o país de mísseis balísticos,foguetes e outras ameaças.
A força aérea Palestina podemos dizer que são obsoleta e não tem como competir com o poderio bélico Israelense. 
 O Hamas e os demais grupos radicais que atuam na Faixa de Gaza acumulam um arsenal de foguetes que, com o passar do tempo vai aumentado o seu poder de alcance, que ainda são de fabricação da antiga União Soviética.
A ONU pouco ira fazer para que esse confronto termine,se durante 60 anos não conseguiram não será agora, que ira conseguir terminar com essa ideologia sangrenta fora de controle.








(Girlandio Santana














sábado, 9 de agosto de 2014

MP denuncia governo Alckmin e Fundação Casa e fala em "nova Febem"




Promotores dizem que a situação na fundação atingiu “patamares inimagináveis”. Superlotação é tanta que menores estão sendo liberados.
A situação da Fundação Casa atingiu “patamares inimagináveis”. A avaliação é do Ministério Público de São Paulo. Na última quarta-feira 6, a Promotoria de Justiça da Infância e Juventude da Capital denunciou na Justiça o governo do tucano Geraldo Alckmin e a fundação, por conta da superlotação nas unidades que aplicam as medidas socioeducativas para menores detidos no estado. A reportagem de CartaCapital teve acesso com exclusividade à ação civil pública e, segundo o documento, 91,37% das “casas de internação” estão com um número de adolescentes acima do limite máximo definido nas portarias administrativas.

A informação é resultado de um diagnóstico inédito da Promotoria, iniciado em março de 2013. Seis promotores lideraram o trabalho: Tiago de Toledo Rodrigues, Pedro Eduardo de Camargo Elias, Fábio José Bueno, Daniela Hashimoto, Santiago Miguel Nakano Perez e Fabíola Aparecida Cezarini. Eles catalogaram o número de menores internados nas unidades em cada visita mensal. Com isso, o MP descobriu que 106 das 116 unidades de internação do estado têm mais adolescentes do que podem abrigar. Foram contabilizadas 8.079 vagas em todo o sistema, enquanto a demanda é de pelo menos 9.549 vagas. Isso quer dizer que o déficit hoje é de 1.470 vagas, equivalente a 18,19% do oferecido atualmente.

“A situação, de séria gravidade, configura flagrante desrespeito aos direitos humanos dos adolescentes”, diz o texto da ação. Em uma das unidades visitadas pelos promotores, a superlotação era de 158,33% acima da capacidade. O flagrante foi feito na unidade Sorocaba IV, no interior do estado. Com capacidade para receber 24 internos, estava com 62 em abril. Na capital paulista, a situação mais grave foi constatada na unidade Rio Paraná, no bairro do Brás. Com espaço para 110 menores infratores, alocava 198 adolescentes – também em abril.

O cenário, classificado pela Promotoria como “calamitoso” e um “horror”, obrigou o órgão a pedir judicialmente soluções em até um ano. Se aceita pela Justiça, a ação estipula que a Fundação Casa tem seis meses para criar as vagas, de sorte a atender à demanda excedente em seis meses, sob pena de multa diária de 10 mil reais por vaga não oferecida. Foi pedido ainda o fechamento das unidades e o afastamento provisório dos dirigentes da Fundação Casa, gerida atualmente pela presidente Berenice Maria Giannella. Se não criar nenhuma das vagas pedidas pelos promotores, o estado terá de pagar multa de 14,7 milhões de reais por dia.

A ação determina ainda o prazo máximo de um ano para a Fundação Casa adaptar todas as suas unidades, de acordo com o que define o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente. O Conanda estabelece que 40 vagas é o máximo que cada unidade deveria ter para garantir o caráter individual da ressocialização dos adolescentes. “Uma unidade projetada para receber 110 menores, por exemplo, tem de ter em seis meses, no máximo, esses 110. Em um ano, tem de ser uma unidade só para 40 internos (número considerado ideal pelo Conselho)”, explica o promotor Pedro Eduardo de Camargo Elias.

Maus-tratos e multas milionárias

Essa deve ser a maior dificuldade da gestão tucana para ajustar a antiga Febem ao pedido da Promotoria. Do total de unidades superlotadas, só quatro já têm como capacidade máxima o número de 40 internos. As outras teriam de ser desmembradas para alcançar as condições mínimas para recuperação do adolescente. A pena deve ser a mesma: multa diária de 10 mil reais por vaga não oferecida.
Além disso, o governo Alckmin terá de apresentar num prazo máximo de três meses um cronograma detalhado, “descrevendo as medidas já adotadas e as que serão implementadas para o atendimento dos itens”. Caso não faça isso, o MP determina mais uma multa: 1 milhão de reais por dia. Finalmente, os promotores colocam como último pedido da ação civil uma exigência ao estado: em seis meses deve começar a ser feito um planejamento para atender à demanda futura, com base em projeção de aumento de internos.

A conclusão dos promotores é de que, se continuar do jeito que está, a Fundação Casa “acabará como uma nova Febem”. “Se a Fundação Casa mantiver as coisas no curso atual, nós estamos caminhando, sim, para um cenário em que a Fundação Casa voltará a ser aquilo que era a Febem”, alerta o promotor Tiago de Toledo Rodrigues.


A comparação encontra respaldo em diversos pontos da ação civil. Na ação está descrito um quadro de “tensão ininterrupta” causado pela superlotação das unidades. Faz parte do cotidiano dos menores, por exemplo, “dormir na praia”, gíria interna que significa passar a noite no chão, muitas vezes sem colchão. O mesmo acontece nas salas de aula. Todas foram planejadas para receber um número máximo de internos. Não é o que acontece. Segundo a Promotoria, isso pode afetar totalmente a recuperação dos menores, que acabam não encontrando ajuda para não voltarem a cometer crimes.

A situação é idêntica no refeitório, em banheiros, áreas comuns e de lazer. São necessários rodízios no horário do almoço, do banho e de todas as demais atividades rotineiras. Com comida fria, sem banho e com problemas para fazer atividades físicas ou de ressocialização, os adolescentes ficam estressados e, consequentemente, os funcionários também. “O ambiente, inóspito, diuturnamente dá causa a outros transtornos. Há crescente e significativo aumento dos conflitos entre os adolescentes. Não raro esses conflitos envolvem também funcionários que, igualmente, são expostos a sérios riscos”, denuncia a ação do MP.

Libertação de menores

A reportagem também teve acesso a um relatório feito pela primeira vez na mesma Promotoria sobre o processo de liberação dos menores. De três em três meses, a Fundação Casa é obrigada a fazer um relatório técnico sobre todos os adolescentes internados. Neste documento, o órgão explica como está o processo de ressocialização de cada um dos jovens e conclui se eles estão prontos para voltar às ruas, se devem continuar em “tratamento” ou se podem começar uma “desinternação progressiva”, situação na qual o jovem pode passar para “Liberdade Assistida”, por exemplo.

Em julho, o Ministério Público analisou todos os documentos que recomendavam a desinternação. Nesse período de um mês, a Fundação Casa pediu a soltura ou relaxamento das medidas socioeducativas para 273 adolescentes. Desse total, quase 95% é para jovens com menos 13 meses de internação, quando cada adolescente pode ficar até três anos no sistema. O caso levanta a suspeita de que a Fundação Casa esteja liberando os adolescentes para evitar que o sistema entre em colapso.

A ação foi entregue a CartaCapital na mesma semana em que o governador Geraldo Alckmin foi a Brasília justamente para pedir penas mais duras a menores infratores. Na terça-feira 5, Alckmin encontrou-se com lideranças do PSDB na Câmara dos Deputados para pedir votação com urgência para o projeto de seu colega de partido que reduz a maioridade penal. Em caso de aprovação, o projeto pressionaria ainda mais o sistema já saturado.

O fato é que a superlotação já tem colocado na rua jovens que precisam passar por medidas socioeducativas para se reintegrar à sociedade. Em março, um adolescente que havia sido detido em uma delegacia de Dracena, no interior do estado, foi solto depois de cinco dias, porque a Fundação Casa não tinha vaga.

Procurada pela reportagem, a Fundação Casa informou que ainda não foi notificada da ação, mas argumentou que a superlotação é culpa da Justiça paulista. “O excedente que existe na instituição deve-se, principalmente, às exageradas internações.” Procurado, o governo do estado não se manifestou sobre a ação do Ministério Público.


(Carta Capital)

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Livro-bomba na rota tucana




O ex-coordenador financeiro de campanhas do PSDB mineiro, Cláudio Mourão, negocia editora e jornalistas para juntos finalizarem um livro contando os bastidores das eleições tucanas que ajudou a comandar em Minas Gerais.
Na publicação, Mourão promete revelar os detalhes dos esquemas de arrecadação de campanha, que passaram pela formação do polémico caixa dois. O simples vazamento sobre a produção do livro contendo possíveis revelações do ex-coordenador tucano já estaria deixando muita gente de cabelo em pé. Principalmente empresários e políticos de expressão, como ex-governadores, ex-senadores e outros medalhões da política mineira.
 Apontado pela Procuradoria-Geral da República como um dos principais integrantes do núcleo central do mensalão do PSDB mineiro ele foi acusado pelos crimes de peculato (desvio de dinheiro público) e de lavagem de dinheiro. Como completou 70 anos em abril deste ano e ainda não havia tido o seu caso julgado até aquela data pediu e obteve a prescrição dos crimes. Isso porém não foi suficiente para apagar toda a mágoa que carregou nos últimos anos em relação aos antigos companheiros de partido, que em meio às denúncias passaram a evita-lo até o abandonarem definitivamente.

domingo, 3 de agosto de 2014

Afro-Brasileiro




Afro-brasileiro deveria estudar historia do Afro-americano,mesmo porque foram 400 anos de repressão no Brasil,eles tem vergonha de casar,namorar com sua própria raça. pergunta para o negro tanto o homem quanto a mulher se eles querem forma uma família juntos, 90% prefere perder a sua dignidade,a sua historia. Um povo que tem uma cultural que se expandiu por todo o globo (Planeta) se escondem como se eles fosse culpados pelos 400 anos de sofrimento. O Afro-brasileiro é uma classe desunida ? Sim ! Talvez pela sua historia,pelo período colonial que se perpetuo por muito anos no Brasil, foi a fase da escravatura, que eu consideram como holocausto colonial. Afastou o afro brasileiro de acreditar que eles poderiam também poderia ser a voz do povo brasileiro. 









 (Girlandio Santana)

Hitler Descobre Sobre A Privataria Tucana

sábado, 2 de agosto de 2014

Hitler



Pra falar de Hitler so pessoas capacitada de alto conhecimento em historia.
O problema de Hitler foi de te-lo exterminado o povo Judeus que moravam na Alemanha,tirando esse lado obscuro do presidente ditador,ele foi igual a outros.
Como:
Josef Stalin,Benito Mussolini.Mao Tsé-Tung
Essa rejeição pelo Führer como era chamado pelo soldados alemães,não tem como contesta-lo,ser contra a ela,mesmo porque foram 6 milhões de judeus.
A Gestapo e SS foi normal a sua criação,mesmo porque, o país estava em guerra, se essa duas frente de guerra não foi dado o nome a ela,iriam existir outros nome.
Eu julgou-te ate Adolf Hitler pelos crimes de guerra contra os (Judeus)



(Girlandio Santana)

Aqui jaz, Os Tucanos







Hitler descobre a verdade sobre Aécio Neves

domingo, 20 de julho de 2014

Aeroporto

Aeroporto Privado

 Aeroporto construído na fazenda do tio de Aécio Neves  com dinheiro publico, foi gasto, 15 Milhões de reias dos cofres públicos!






sexta-feira, 11 de julho de 2014

Raul Seixas

Os nossos ídolos imortais é como uma maldição que nós nunca se libertam deles (Girlandio Santana)

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Fuleco


Depois de se tornar um fuleiro para FIFA 
O quase em extinção, o único que restou da espécie, foi a óbito, 08/07/2014


quinta-feira, 26 de junho de 2014

Michel Foucault



Michel Foucault fala ao megafone ao lado de Jean-Paul Sartre, em manifestação


Há trinta anos, morria filósofo-ativista que recusou papel de líder, mas estimulou a transgredir “verdades” fabricadas e eternizadas pelo poder.


Mostrar às pessoas que elas são muito mais livres do que pensam, que elas tomam por verdadeiro, por evidentes, certos temas fabricados em um momento particular da história, e que essa pretensa evidência pode ser criticada e destruída.”
(Michel Foucault)
Há trinta anos, em junho de 1984, morria em Paris Michel Foucault. Um pensador do século XX que inventou certo modo radical de pensar, que atravessa este início de século: suas reflexões permanecem fundamentais para os movimentos de contestação política e social; para todos aqueles que desejam “saber como e até onde seria possível pensar de modo diferente”.
O pensador francês também escreveu artigos para jornais e revistas no calor da hora sobre acontecimentos importantes, deu conferências e entrevistas em diversos países, inclusive no Brasil. Contrapunha seu papel de intelectual ao “intelectual universal”, isto é, uma espécie de líder que pensa pelas massas e as dirige para a “verdadeira” luta. O filósofo via a si mesmo como um “intelectual específico”, aquele que em domínios precisos contribui para determinadas lutas em curso no presente. Parafraseando Deleuze, Foucault foi o primeiro a ensinar a indignidade de falar pelos outros.
Ele dizia que suas pesquisas nasciam de problemas que o inquietavam na atualidade: evidências que poderiam ser destruídas se soubéssemos como foram produzidas historicamente; por isso fez da ontologia (o estudo do ser, um modo de reflexão geralmente desligado da realidade histórica, uma vez que busca princípios – as ideias, para Platão; o cogito, para Descartes; o sujeito transcendental, para Kant – que antecedem e, por assim dizer, fundam a história) uma reflexão em cujo cerne está o presente e, portanto, a investigação histórica.
Através de estudos transdisciplinares (e não entre disciplinas, pois trata-se de colocar em questão os limites entre elas), Foucault deu forma a uma crítica filosófica que recorre sobretudo à pesquisa histórica, para questionar as maneiras pelas quais certas verdades e seus efeitos práticos vieram a se formar e se estabelecer no presente.
Questionava assim os sistemas de exclusão criados pelo Ocidende quando do início da época moderna (na cronologia de Foucault, desde fins do século XVIII):
- o saber médico e psiquiátrico – a patologização e a medicalização como formas modernas de dominação sobre seres economica e socialmente inconvenientes, os loucos;
- o nascimento das ciências humanas e da filosofia moderna como saberes que atestam a invenção do conceito de homem, transformando o ser humano, ao mesmo tempo, em sujeito do conhecimento e objeto de saber: o grande dogma da modernidade filosófica;
- a prisão e outras instituições de confinamento (tais como a escola, a fábrica, o quartel) não como um avanço nos sentimentos morais e humanitários, mas como mudança de estratégia do poder, que visa o disciplinamento e a docilização dos corpos;
- a sexualidade como dispositivo histórico de objetivação (o indivíduo como objeto de saber e ponto de aplicação de disciplinas) e subjetivação (o modo segundo o qual o sujeito se reconhece enquanto tal) do corpo, através dos quais se implica uma verdade essencial do homem. Não deixa de ser notável o fato de o Ocidente ter inventado um ritual singular segundo o qual algumas pessoas alugam os ouvidos de outras (os psicanalistas) para falarem de seu sexo.
Às suas pesquisas, ele chamou ontologias do presente: um modo de reflexão, segundo Foucault iniciado por Kant, em que está em jogo o vínculo entre filosofia, história e atualidade. A tarefa de pensar o hoje como diferença na história. Mas se a questão para Kant era a de saber quais limites o conhecimento deve respeitar (os limites da razão), em Foucault a questão se converte no problema de saber quais limites podemos questionar e transgredir na atualidade, isto é, “dizer o que existe, fazendo-o aparecer como podendo não ser como ele é” (2008, p. 325).
Nesse sentido, o filósofo procurava dar visibilidade às partes ocultas que formam o presente e os fragmentos de narrativas que nos constituem lá mesmo onde não há mais identidade, onde o “eu” se encontra fracionado pela história plural que o engendrou. De modo que esse questionamento histórico-filosófico não nos conduz à reafirmação de nossas certezas, de nossas instituições e sistemas, mas ao afastamento crítico dessas instâncias e de si próprio como exercício ético e político. Como indica Deleuze (1992, p. 119): “a história, segundo Foucault, nos cerca e nos delimita; não diz o que somos, mas aquilo de que estamos em vias de diferir; não estabelece nossa identidade, mas a dissipa em proveito do outro que somos”.
A história (não a narrativa histórica ou a escrita da história, mas as condições de existência dos homens no decorrer do tempo, que lhes escapa à consciência), não é da ordem da necessidade; ela diz respeito à liberdade, à invenção; pertence à ordem mais da casualidade do que da causalidade; é feita mais de rupturas e violência do que de continuidades conciliadoras. Esse modo de conceber a história se opõe à imagem tranquila que a narrativa histórica tradicional criou: a história do homem como a manifestação de um progresso inevitável – o lento processo de realização de uma utopia –, que seria alcançado após o iluminismo pela aplicação dos métodos racionais. Como se a ciência, o pensamento e a vida estivessem continuamente mais próximos de verdades que aos poucos são reveladas como o destino final do homem.
Se os estudos de Foucault mostram que os seres humanos não dominam os acontecimentos que constituem o solo de suas experiências, eles atestam ao mesmo tempo que, no espaço limitado do presente, as pessoas dispõem da possibilidade de questionar o que muitas narrativas apresentam como necessário, assim como as formas de poder e dominação que se pretendem absolutas.
Os procedimentos de Foucault postulam, tal como Nietzsche descobrira no final do século XIX, que é possível fazer uma história de tudo aquilo que nos cerca e nos parece essencial e sem história – os sentimentos, a moral, a verdade etc. Essa descoberta indica que, mesmo esses elementos aparentemente universais ou imunes à passagem do tempo, se dão como contingências históricas, como coisas que foram criadas em um dado momento, em circunstâncias precisas.
Trata-se, assim, para Foucault, de pensar a história de determinadas problematizações: a história de como certas coisas se tornam problemas para o pensamento, dignas de serem pensadas por um ou outro domínio do saber e, através de formas de racionalização específicas, verdades são fabricadas. De maneira que suas pesquisas mostram que nossas evidências são frágeis e nossas verdades, recentes e provisórias.

Por Carta Capital

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Argentina: filho de Fidel Castro lança livro com fotos do pai


























“Fidel: uma história, cinco olhares”, um livro que reúne as fotografias mais íntimas do líder da revolução cubana, foi apresentado na última segunda-feira (28) na feira do livro de Buenos Aires pelas mãos do filho do comandante cubano, Alex Castro

O livro reúne fotografias tomadas por Osvaldo Salas, Liborio Noval, Pablo Caballero, Roberto Salas e o próprio Alex Castro e tem, nas palavras do embaixador de Cuba na Argentina, Jorge Lamadrid, "a enorme virtude de ser um testemunho gráfico de 60 anos de luta".

Durante a apresentação, Lamadrid agradeceu a "familiaridade" com a qual Fidel Castro foi recebido na Argentina em suas quatro visitas, a última em 2006. O embaixador cubano se referiu também à "pedagogia revolucionária" de Fidel para "consolidar a epopeia" e suportar "os embates do império americano".

Ele ressaltou que o dirigente cubano foi "o mais elevado intérprete e realizador do ideário martiano”, ao mesmo tempo em que destacou sua genialidade em articular a unidade no povo cubano, chave para enfrentar 55 anos de constante agressão norte-americana, "cada vez mais brutal".

O deputado cubano Juan Carlos Junio, que também esteve presente no evento, disse que Fidel Castro e a Revolução Cubana "mudaram a história em muito pouco tempo e encheram de sentido prático o conceito de anti-imperialismo com um conteúdo latino-americanista".

"Este livro reflete a viagem através da vida de um grande homem, um grande revolucionário, um grande humanista que se entregou a uma causa justa e digna", disse Junio.

Junto com fotografias inéditas, o volume também reúne algumas das imagens mais famosas de Fidel, como a fotografia do comandante cubano com o escritor americano Ernest Hemingway e as cenas de seu acampamento em Sierra Maestra.

O reitor da Universidade Nacional de Quilmes, Mario Lozano, também foi conferir o lançamento do livro e afirmou que Fidel Castro e a revolução que o povo cubano levou adiante foram o "farol que iluminou a dignidade continental e a motivação para todos os revolucionários da América Latina".

Alex Castro evitou falar com a imprensa, mas agradeceu o "bom recebimento" do livro em Buenos Aires, onde também foi organizada uma semana de debates e conferências sobre o líder da revolução cubana.

A apresentação do volume na Feira do Livro de Buenos Aires esteve precedida da inauguração de uma mostra com algumas das imagens contidas no livro no Centro Cultural da Cooperação. A exposição permanece aberta em Buenos Aires até o dia 30 de abril.

C

domingo, 13 de abril de 2014

(Alberto Youssef e Nelma Kodama) e agora tucanada ?!


O executivo da Siemens Mark Gough, depôs na Polícia Federal no final do ano passado, e disse que o ex-presidente da empresa no Brasil, Adilson Primo, abriu uma conta irregular no paraíso fiscal de Luxemburgo, onde movimentou US$ 7 milhões. Gough admitiu suspeitar que esta conta era usada para pagar propinas no Brasil.

Desta conta foram transferidos valores para três contas de brasileiros. Uma delas é do escritório do doleiro Raul Henrique Srour.

Além do caso Cemig-Investminas-Youssef, esse fato também explica o pavor que o senador Aécio Neves (PSDB-SP) tem de fazer uma CPI ampla, que investigue também o escândalo do propinão tucano nos trens do Metrô e CPTM, durante os governos tucanos de Covas, Geraldo Alckmin e José Serra.



quinta-feira, 3 de abril de 2014

Brasil do Socialismo









Enquanto podermos erguermos os nossos braços de esquerda, 
nunca iremos deixarmos fascista leva o país ao declínio, a nossa luta é pelo um Brasil socialista. O nosso povo não andaras mais pelo vale sombrio que um dia nos levou a escravatura  a 400 anos. Todo ser  tem o direto de nascer livre, nós seres humanos nunca podemos nos acorrentarmos sobre ditadura e nenhuma escravatura, apesar do Brasil ser um país jovem, se formos comparar-mos com outros países como,China,Índia,Irã,Egito e Japão, possamos fazer um país de socialista, ja mais abrir  mão dessa  ideologia que um dia nos levara ao caminho da vitoria.



(GIRLANDIO SANTANA) 03/04/2014

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Por menos abusos à dignidade humana





Trabalhadores rurais de Açailândia, resgatados de carvoarias que destroem a floresta amazônica no Maranhão (©Greenpeace/Ismar Ingber). Hoje em dia, a escravidão se revela sob outras formas. Diferentes daquelas que se viam nos tempos da Lei Áurea, mas com os mesmos sinais de degradação humana com requintes de crueldade. São condições precárias de trabalho ou jornadas absurdas que vão além do suportável. Em alguns casos, a violência, as ameaças de morte e a impunidade ainda imperam. Hoje, dia 28 de janeiro, marca o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. A homenagem é uma forma de lembrar os auditores fiscais do trabalho Nelson José da Silva, João Batista Lage e Eratóstenes de Almeida Gonçalves, e o motorista Aílton Pereira de Oliveira, assassinados nesta mesma data em 2004, durante fiscalização na zona rural de Unaí (MG), na chamada “chacina de Unaí”. Segundo estimativas recentes, desde 1995, mais de 46 mil trabalhadores foram resgatados da escravidão no Brasil. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) reconhece o país como uma referência na luta contra a escravidão contemporânea. “Essa é uma realidade intolerável para um país que tem como principal bandeira o progresso e o desenvolvimento. Trabalho degradante é escravidão, e escravidão é crime. O ataque contra as populações menos favorecidas, como ribeirinhos, índios e trabalhadores rurais está cada vez mais acirrado (sendo eles os verdadeiros guardiões da floresta, suas riquezas e seus saberes ancestrais). O dia de hoje é simbólico porque traz à tona a luta de milhares de brasileiros. Não podemos deixar que essa situação perdure e seja esquecida pelas autoridades”, defende Danicley Aguiar, da campanha Amazônia do Greenpeace. Leia mais: CNA na era da escravidão País do futuro. Ou do passado? Pegadinha ruralista Graças a uma lei recente e mais dura contra o trabalho escravo – a PEC 57A/1999, conhecida como PEC do Trabalho Escravo –, a vida de milhares de brasileiros hoje submetidos à escravidão pode mudar de rumo. Mas a luta pela aprovação da PEC do Trabalho Escravo já dura 19 anos, e representantes da bancada ruraliusta no Congresso querem alterar o conceito legal de trabalho escravo, liberando mais atrocidades cometidas por parte da banda podre do agronegócio – sujo – brasileiro. Em 2004, a Confederação Nacional da Agricultura, presidida pela senadora Kátia Abreu (PSD-TO), chegou a mover uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a derrubada da lista suja do trabalho escravo, uma ação transparente do Ministério do Trabalho, que é publicada anualmente. Nela, figuram os mesmos nomes de grandes proprietários rurais envolvidos com desmatamento, invasão de áreas protegidas e produção ilegal de gado e soja. Em 2012 o ministro Ayres Britto julgou extinta a ação. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a pecuária e o minério de ferro, atividades diretamente ligadas ao desmatamento na Amazônia, foram os segmentos econômicos onde mais se resgatou trabalhadores em condições análogas à escravidão no último ano. Só em 2012, a Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo do MTE resgatou um total de 2750 trabalhadores. Deste total, 1250 estavam na Amazônia Legal. Só em fazendas de gado, foram 497 trabalhadores libertados. E nas carvoarias que alimentam a produção de minério de ferro, foram 452 pessoas. Em geral, os indivíduos eram encontrados trabalhando em condições degradantes. Tópicos florestas